Educação Infantil

Caixas, caixinhas e caixotes…vamos brincar aprendendo ou aprender brincando?

Autoria: Colégio Santa Maria

Quem nunca brincou com uma caixa? Esse objeto cheio de utilidades, tamanhos e formatos tem uma série de atrativos; guardar coisas, organizar outras e, também, por que não dizer…brincar e aprender!! Isso mesmo!

Trazendo para o universo infantil, entrar em uma caixa, como mostram as ilustrações que você pode ver neste conteúdo, é uma das brincadeiras mais divertidas e, ao mesmo tempo, repleta de possibilidades, além de ser econômica, não é mesmo?! 😊

Se você é um adulto, pode pensar que não passa mesmo de uma brincadeira, mas a nossa equipe de professores garante que não é apenas isso.

As turmas de 2 e 3 anos, ou seja, do Infantil e do Jardim I, estão se divertindo com as caixas de papelão que eles próprios trouxeram para o Santa Maria.

E põe diversão nisso! Tudo começou com uma contação de histórias tiradas de livros que trazem a caixa como elemento central. São elas: O Homem que Amava Caixas, A Caixa de Jéssica e Dudu e a Caixa.

A continuação da atividade, que é feita por etapas, foi levar as caixas para o parque e para o campo e se apropriar do objeto, desenvolvendo uma intimidade com ele. Isso mesmo! Quando as crianças “pegaram gosto” de verdade, a professora começou uma intervenção matemática!

Foi lançado um desafio para que eles organizassem as caixas de uma forma que as mais parecidas ficassem juntas, ou seja, as crianças começaram a ordenar e a comparar tamanho, forma, profundidade…

Isso porque é nessa faixa etária que se trabalha bastante o conhecimento físico do objeto para depois eles desenvolverem a competência matemática. É claro que com 2 e 3 anos de idade as crianças não vão aprender as quatro operações, mas elas precisam vivenciar experiências para que, ao final da Educação Infantil, tenham adquirido algumas habilidades importantes para a continuidade do processo de aprendizagem.

Eliane Lima, orientadora pedagógica do segmento, que todos conhecem como Eli, diz o seguinte: “esse é apenas o fio que a gente puxou; a gente vai trabalhando as estruturas mentais para quando nossos alunos e alunas chegarem no Pré, ou seja, no final deste ciclo. Essas estruturas dão suporte para a alfabetização linguística e matemática”.

Aí está a importância do lúdico, que tem um papel fundamental para entreter e socializar, mas com um objetivo muito claro a ser atingido; é o que chamamos de intencionalidade. O resultado? Daqui a pouco tempo, nós todos vamos colher!

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