Como lidar com o bombardeio diário de propagandas na TV e na internet? E com os círculos de amigos repletos de estímulos consumistas? Com as redes sociais, que viraram vitrines de consumo de vidas ideais? E ainda com a felicidade estampada nos influenciadores que consomem aquela marca que eu desejo? Como ser eu mesmo e valorizar minhas particularidades quando me deparo com um ambiente hostil, opressor e impositivo? Enfim, vivemos entre o SER, o TER e o PARECER.
Autoria: Tiago Fernandes de Souza, professor de Português do 8º ano, e Caio Leite, professor de Ensino Religioso do 8º e 9º ano
Para sair da teoria e entrar na prática dessa questão tão presente nos dias atuais, o combate ao consumismo, os alunos do 8º ano do Ensino Fundamental foram postos a discutir sobre esse tema que nos cerca por completo e convive conosco por toda a vida. Vale a pena olhar para algumas reflexões desenvolvidas e produções autorais:
“A nossa sociedade não valoriza uma pessoa pelo que ela é ou faz e sim pelo que ela tem. As propagandas sempre mostram que nós estamos fora de moda e também mostram pessoas com uma vida perfeita com aquele produto, e que precisamos adquirir determinado objeto para alcançar a felicidade ou ser aceito. Quando um produto novo é lançado e compramos para estar na moda, muitas vezes já tem outra versão atualizada desse mesmo produto, e isso nos deixa insatisfeitos e muitas vezes achamos que a solução do nosso problema é comprar a nova versão dele. Mas há pessoas que não têm condições de comprar o novo produto ou de ter esse estilo de vida “perfeito”, então essas pessoas acabam tendo baixa autoestima e em situações extremas depressão” – Vitória Silva Santos
“Nas redes sociais, vivemos em uma utopia em que tudo e todos são perfeitos, todos têm uma vida perfeita, todos são bonitos; essa utopia também é consumista, pois ficamos muito tempo fazendo conteúdo, nos consumindo para mostrar aos outros que somos “perfeitos”, em troca de reconhecimento e idolatria de pessoas que nem sabemos quem são (…) No episódio “Nosedive” de Black Mirror, a personagem Lacie (Bryce Dallas Howard) quer conseguir ter uma nota mais alta para conseguir um desconto, com casamento da sua amiga chegando, ela vê a oportunidade de aumentar essa nota, mas o caminho até o casamento mostra que a verdadeira felicidade não está nas notas das redes sociais, mas sim na liberdade de ser e fazer o que quiser” – Larissa Rehder Abrão
Vídeo produzido por:
- Maria Clara K.P.S. Simões
- Sofia F. Takaki
- Manuela C. Torello
- Sophia G. Rodrigues
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- Matheus Cordeiro Fischmann
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- Pedro Laudísio Henriques
- Luis Felipe de A. P. Nardini
- Lucas V. Cipriani