Em mais um estudo do meio, além do contato com a cultura indígena, as turmas fizeram um tour por uma produção de vegetais orgânicos; tudo isso aqui mesmo, na cidade de São Paulo
Autoria: Caroline Mieko (Ciências), Lucas Marchezin (História), Luciano Marinho (Geografia) e Maria Carolina Biscaia (Língua Portuguesa) – Professores do 7º ano
Durante o 2º bimestre, antes do recesso escolar, o 7º ano saiu para seu estudo do meio na região de Parelheiros e Marsilac, extremo sul da capital paulista. O dia da saída foi dividido em dois momentos muito especiais que, encampados pelos componentes de Ciências, Geografia, História e Português proporcionou aos alunos o material para a gravação de reportagens com jovens indígenas, conhecimento sobre a plantação de vegetais orgânicos e também a geografia e a história daquela região.
Na primeira parte da programação, os alunos foram à Aldeia Krukutu, que tem aproximadamente 250 habitantes e mantém a cultura de seus ancestrais. Além de conhecerem aspectos ligados à cultura Guarani, também tiveram a oportunidade de compreender mais sobre a relação dos povos indígenas com o alimento – que para eles é algo sagrado – e tomar conhecimento da herança alimentar que recebemos desses povos ancestrais.
Em um segundo momento, fomos ao Sítio Nossa Vida. Os estudantes e os professores foram recebidos pelo proprietário (sr. Albert), quando, então, alunos e alunas aprenderam mais sobre o cultivo de produtos orgânicos, entre eles, diversos tipos de vegetais de diferentes épocas do ano.
Neste sítio também são criados alguns animais, como as “galinhas felizes”, que recebem esse termo pela forma como são criadas e alimentadas, com respeito ao instinto e à liberdade desses animais.
A produção de orgânicos no Sítio Nossa Vida é realizada com muita responsabilidade ambiental. Trata-se de uma propriedade que está inserida em uma área de proteção ambiental em meio à Mata Atlântica. Por esta razão, produzir nessas condições exige muito cuidado com o solo, os mananciais e toda a biodiversidade local.
As turmas puderam observar as técnicas utilizadas na propriedade e colocaram, literalmente, a “mão na massa” plantando alguns gêneros agrícolas, como hortaliças e bananeiras. Aprenderam também sobre a inoculação e a produção de cogumelos em toras de eucalipto; além do tempo natural de produção dessa forma de cultivar, que por respeitar os ciclos naturais e reduzir a intervenção feita pelo homem, possui uma velocidade menor na produção quando comparada com a agricultura intensiva.
Foi uma incrível vivência na zona rural da maior cidade do país, uma experiência que nossos estudantes levarão para sempre.
Você sabia?
“Galinhas felizes” é um termo usado para galinhas livres, ou seja, não são confinadas, têm um comportamento natural, espaço suficiente para se movimentar, ciscar, dormir em poleiro, bater asas. Esse tipo de criação de galinhas resulta em ovos com uma qualidade nutricional superior.
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