Ex-aluna de 23 anos que acaba de se formar nos Estados Unidos, conta sua experiência com o Santa Maria quando foi para o High School; o irmão dela, nosso aluno, também está de malas prontas para fazer intercâmbio.
Autoria: Colégio Santa Maria
Estudar fora do país através de um intercâmbio e passar pela experiência de viver com outra família é um desafio mas, ao mesmo tempo, é o que mobiliza muitos estudantes do Ensino Médio que têm o sonho de conhecer outra cultura e ganhar fluência em um segundo idioma; além, é claro, de conquistar mais autonomia.
Há vários anos temos visto aqui no Santa Maria dezenas de estudantes que vão para o High School (Ensino Médio), nos Estados Unidos, na 2ª e outros na 3ª série, como foi o caso de Veridiana Diniz, que está com 23 anos e acaba de voltar da Flórida, graduada em Relações Internacionais e Antropologia.
Nossa ex-aluna estudou no Santa desde o 2º ano do Ensino Fundamental até ir para o intercâmbio, em 2016, em uma escola no Estado de Utah, onde concluiu o High School. No ano seguinte, ela voltou para o Brasil com o objetivo de se preparar para entrar na Universidade. “Eu não me considerava uma aluna exemplar, mas sempre tive muito interesse em interagir com os professores, gostava de participar dos cursos extracurriculares daquela época. Fiz circo, teatro, ginástica olímpica, teatro em Inglês, violão, e também participei da SISA nos três anos do Ensino Médio”, conta a estudante.
“Ter participado das aulas extracurriculares foi muito bem-visto pela escola americana quando eu apliquei para o intercâmbio. Isso é bem avaliado nos Estados Unidos. Hoje eu não sou uma artista musical, mas sei tocar violão, fiz circo porque eu achava interessante…e isso é muito positivo, fazer coisas diferentes, participar de clubes, de atividades que a escola propõe; isso é tão importante quanto ser aquele aluno com excelência acadêmica”, explica ela, que também já tinha fluência no Inglês que aprendeu no Colégio, e nunca fez aulas em escola de idiomas.
“Estudar fora não era meu objetivo, mas depois dessa experiência eu percebi que a bagagem que o CSM me deu, inclusive nos cursos eletivos no Ensino Médio, acabou sendo importante na decisão de fazer faculdade nos Estados Unidos. Eu sempre fui de Humanas, mas também gostava de Física, sempre fui meio interdisciplinar, gosto de conteúdos diversos”, diz Veridiana, que reconhece a importância dos valores aprendidos no Santa Maria, e que extrapolam as paredes da sala de aula. “O Santa prepara as pessoas para o mundo. Esse lado do Colégio de incentivar os alunos a buscarem conhecimento fora da sua área, da sua zona de conforto, também foi algo muito positivo pra mim”, conclui.
“O aluno ou aluna que deseja fazer intercâmbio precisa ter um bom desempenho escolar para que, ao voltar, possa retomar o Ensino Médio, de onde parou no High School. Não foi o caso da Veridiana, que foi para o intercâmbio na 3ª série, mas nós temos muitos alunos e alunas que optam estudar fora do Brasil quando estão na 2ª série”, explica Silvio Freire, diretor do segmento, que deu carta de recomendação e auxiliou a estudante na ocasião, com toda a documentação necessária para que ela tivesse a transferência aprovada pela instituição americana. “O Silvio me ajudou muito, não somente com a burocracia necessária, mas conversando e me orientando também”, explica Veridiana.
A estudante voltou para o Brasil com um excelente desempenho acadêmico e, em 2018, se preparou para embarcar para a Flórida e iniciar o curso de Relações Internacionais na University of South Florida. Ela concluiu a graduação este ano e já tem planos para fazer Mestrado, novamente nos EUA. O irmão dela, Paulo Diniz, que concluiu a primeira metade da 3ª série aqui no CSM, está de malas prontas para o intercâmbio em Michigan, no Estado de Indiana. Ele estudou desde os 5 anos de idade no CSM e, diferente da irmã, gostava de Ciências Exatas. “Eu fazia Xadrez, Robótica, e participava dos campeonatos de Xadrez no Colégio, gosto do esporte até hoje e ainda jogo!”, conta.
Outro detalhe importante é que Paulo fez parte da primeira turma do Novo Ensino Médio no Santa Maria, o que contribuiu muito para a decisão de seguir pela área de Ciências da Natureza. Nas unidades curriculares eletivas, Paulo diversificou um pouco mais este ano e optou por Neurociências, Teatro e ComCiência. “Senti que nesses últimos anos, o fato de poder escolher as áreas e ter unidades eletivas, acabou me ajudando a descobrir que eu gosto muito de Química e Biologia; é o que eu quero seguir. Pretendo estudar futuramente Engenharia Química ou Farmácia”, diz ele.
Boa sorte aos irmãos! O futuro os espera!