Qual o valor das histórias, jogos e brincadeiras no desenvolvimento da oralidade nas aulas de inglês?
Autoria: Vanessa Cruz Ferreira – Professora de Inglês da Educação Infantil
Quando pensamos no ensino da Língua Inglesa para a primeira infância, pensamos em corpo, movimento, jogos, brincadeiras, histórias. Elegemos estratégias pedagógicas de modo que possamos transitar pelo universo infantil valorizando o espaço da criança e promovendo boas situações de aprendizagens.
Escolhas que tem o objetivo de organizar contextos, convidar e convocar a criança a desenvolver, de acordo com a faixa etária, habilidades matemáticas, lógicas, linguísticas de forma afetiva, pois, ao sentir-se motivada e encantada, faz uso da língua de maneira lógica, social, crítica, aplicando os conhecimentos nas relações que estabelece entre os pares e o mundo. Portanto, o compromisso do professor neste processo de aprendizagem (e de todos os outros) é oferecer condições para que a criança ouça, siga instruções, brinque, cante, converse e faça uso vivo da língua percebendo sua função e se comunicando de maneira competente.
Sabemos que na Educação Infantil, como descrito no documento norteador do currículo escolar (Base Nacional Comum Curricular-BNCC), as “práticas de linguagem” em situações de uso oral da língua inglesa, enfatizam o foco na “compreensão ou na escuta” e na “produção oral”, tendo como intenção desenvolver o diálogo e construção de significado.
Assim, quando planejamos, nossas escolhas conversam com ações e práticas dinâmicas onde, a partir de jogos, brincadeiras, músicas e literatura o potencial comunicativo e interativo é desenvolvido, promovendo assim, o aperfeiçoamento de habilidades orais em Língua Inglesa.
Segundo Vygotsky, 1994, é por meio de jogos e brincadeiras que a criança começa a obedecer às regras, realizar trabalhos em grupo e a respeitar os espaços dos colegas e as diferentes formas de pensar e interagir; isso se refletirá em suas relações futuras, sendo assim, tem um valor importante no desenvolvimento das crianças em suas habilidades e na inteligência emocional.
Por fim, como diz Larrosa (Professor de Filosofia da Educação), a soma de todas as experiências vividas e atravessadas pela criança, tem compromisso de garantir o desenvolvimento de um jeito que internalize habilidades porque apreende e leva essas marcas-de-aprendizagens para a vida, para indicar suas escolhas, e o fará, ora individualmente, ora coletivamente.
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