Autoria: Soraia Rufato Rocha – Professora de Inglês do 8º ano do Colégio Santa Maria.
Pertencemos hoje a um mundo cada vez mais interconectado e interdependente, e nossos adolescentes, em diferentes graus, estão cada vez mais conectados pelas redes sociais. Em seu dia a dia, eles já fazem uso de serviços de streaming, áudio, acessam podcasts, entre outros. Com isso, as chamadas web tools tornaram-se ferramentas poderosas no processo de ensino-aprendizagem, principalmente quando consideramos uma série de medidas apresentadas pela UNESCO, em prol de uma educação adequada aos alunos do século XXI.
Entre essas medidas, são citadas habilidades importantes a serem desenvolvidas pelos jovens deste século, que não se resumem apenas em habilidades cognitivas, como pensamento crítico, mas também habilidades como comunicação, colaboração e responsabilidade social, que juntas cooperam para a formação integral como cidadão, apto a lidar com o mundo atual.
Considerando esse contexto da nova dinâmica educacional, a Língua Inglesa pode ser trabalhada como uma ferramenta de comunicação e integração entre os sujeitos e suas habilidades. Pensando nisso, nas aulas de Língua Inglesa, após terem tido contato com alguns gêneros textuais (artigos, reportagens, vídeos) sobre povos que vivem perto da natureza ou em lugares onde as condições climáticas são extremas, os alunos foram orientados e incentivados a pesquisar sobre outros povos que vivem nestas mesmas situações em lugares do planeta, diferentes dos já vistos em sala. A partir das informações coletadas, eles as organizaram para que pudessem produzir seus podcasts de maneira interessante e criativa, considerando as características deste tipo de ferramenta.
Ao produzir podcasts, eles trabalharam a oralidade da Língua Inglesa, a escuta ativa, a percepção do ambiente e desenvolveram sua maneira de expressão, além de se organizarem e produzirem seus conteúdos em grupo, de maneira colaborativa.
Assim, o objetivo deste trabalho está na possibilidade de fazer os alunos não serem apenas consumidores, mas também, produtores de informação e incentivá-los a serem agentes atuantes na sociedade em que vivem diante de uma realidade tão globalizada.