Metodologias Ativas

Somos caçadores de códigos

Uma aula bem diferente e cheia de surpresas: turma do 4º ano descobre enigma e, sem perceber, começou a usar o pensamento computacional para resolução de problemas

Autoria: Renata Ferrari – professora do 4º ano do Ensino Fundamental

Um clube, algumas habilidades especiais, um enigma atual misturado a uma história real, e outro da antiguidade… Pois bem! Esse foi o convite que o 4º ano recebeu para investir em estratégias que poderiam garantir a sua presença, tal qual as personagens de uma narrativa de aventura baseada no livro “O clube dos caçadores de códigos – O segredo da chave do esqueleto”.

Será que os alunos aceitaram o convite?

Sem pestanejar, arregaçaram as mangas, reuniram-se em grupos cooperativos e organizaram formas diferentes, porém eficientes, de anotações que os levariam à descoberta do enigma do dia. E… CONSEGUIRAM brilhantemente! Hoje eles são os mais novos membros do clube e terão muitos mais desafios a conquistar até descobrirem o segredo do “Homem Esqueleto”.

Para que essa conquista fosse comemorada, os alunos tiveram que decifrar uma frase secreta. Ela estava codificada seguindo a cifra de César. Sim, ele mesmo! O imperador que defendia seu reino enviando recados de letras trocadas ao seu exército.

Mas… Por onde começar e continuar a missão?

Elementar, meus caros leitores! Tudo muito simples quando se utilizaram do pensamento computacional para guiarem as suas estratégias de resolução de problemas. Vejam só como tudo aconteceu:

  • DECOMPOSIÇÃO – Os alunos tinham em mãos uma “pista start” de resolução e sugeriam aplicações para a verificação da procedência de um dado imposto.
  • ABSTRAÇÃO – Eles sabiam a ordem alfabética na ponta da língua, aspecto indispensável para a resolução.
  • RECONHECIMENTO DE PADRÃO – Entenderam que havia repetição simbólica nas palavras que formavam a frase, assim foram mais ágeis e economizaram energia para a resposta final.
  • ALGORITMO – As suas anotações revelarem a forma de pensamento. Alguns grupos fizeram correspondência letra a letra e outros aplicavam as repetições, testando palavras possíveis de acordo com o contexto e número de letras presentes.

Até que chegaram ao fim da missão e encontraram um recado do “Homem Esqueleto”: “para começar a leitura, espere a próxima missão!”.

Livros trancafiados numa caixa com cadeado, crianças curiosas sobre a narrativa e perguntas sobre a data da próxima missão! Esse foi o “the end” do nosso dia… Mistério, curiosidade e engajamento. Tudo em um tempo e em lugar só, para as cenas do próximo capítulo!

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