Turmas do 6º ano refletem sobre os valores dos Jogos Paralímpicos e praticam uma das modalidades. Atividade faz parte do tema da série – “Somos diferentes, não desiguais”
Autoria: Arthur Consiglio Campelo, professor de Educação Física do Ensino Fundamental do Colégio Santa Maria
Tradicionalmente, são mais enaltecidos os Jogos Olímpicos do que os Paralímpicos, mas o 6º ano do Ensino Fundamental do Santa Maria conseguiu dar o devido valor ao evento. Seguindo o tema do projeto da série, “Somos diferentes, não desiguais”, as turmas buscaram se colocar no lugar do outro por meio de diversas atividades.
Em parceria com o componente de Ensino Religioso, os alunos conheceram e refletiram sobre os valores dos Jogos Paralímpicos, possibilitando a efetividade da temática. As aulas apresentaram a história de alguns atletas, que acabaram transformando os acontecimentos em determinação, coragem, igualdade e inspiração.
“Proporcionar o conhecimento e a reflexão dos valores paralímpicos fundamentou e propiciou a educação integral de cada educando, concretizando um dos alicerces do Ensino Religioso: a prática dos valores humanos e cristãos. Percebo, diante das atividades desenvolvidas, a concretude do exercício da reflexão de si com o outro e da atuação cidadã, formando cidadãos honestos, capazes de fazer a diferença”, declara o professor do componente, Jean Farias.
Praticando vôlei sentado
Pensando em vivenciar alguma prática paralímpica, elegemos o vôlei sentado, modalidade direcionada para atletas com deficiências relacionadas à locomoção, assim os alunos deveriam permanecer todos sentados, sem movimentar as pernas.
Durante as aulas de Educação Física, foram feitas as primeiras interações, para que na Semana Pe. Moreau, momento de grande reflexão para o Colégio, os alunos interagissem entre as salas, não só para sentir o fato de não mexer as pernas, mas também perceber os colegas na mesma condição.
Depoimentos
“No início do game, começamos achando que seria moleza, porém com o tempo percebemos que não era tão fácil quanto imaginávamos” – Marina Dagre (6º B)
“É bom saber como as pessoas com deficiência motora jogam. Eu realmente prefiro o vôlei sentado que o convencional, é mais difícil e, assim, mais divertido” – Luca Bizzo (6º D)
“Acho a experiência muito importante para percebermos a condição da pessoa deficiente motora e poder nos colocar no lugar do outro e, ao mesmo tempo, descobrimos outras modalidades e variações dos esportes” – Gabriel Torres (6º E)
“Achamos o jogo muito difícil. Com esta atividade, sentimos muito bem como é não ter o movimento das pernas” – Gabriela Regali (6º F)