No dia 08 de dezembro de 2023, o Papa Francisco surpreendeu a todos ao anunciar que entre os dias 25 e 26 de maio de 2024 seria promovida a I Jornada Mundial das Crianças. O lema escolhido para o encontro foi: “Eis que faço novas todas as coisas” (cf. Ap 21, 5). A ideia é que em meio aos conflitos e contradições pelos quais o mundo está passando, a alegria das crianças ressoe como um grito de esperança. Outra intenção do Papa é a de atrair os olhares das famílias, escolas, governos e demais instituições sociais para as necessidades, o cuidado e o respeito aos direitos das crianças.

Nós, do 8º ano do Colégio Santa Maria, enxergamos nesse evento que aconteceu neste final de semana, uma grande oportunidade para despertar a consciência dos nossos alunos e alunas quanto ao papel que eles/elas devem desempenhar nesse mundo em constante transformação.

O Papa, enquanto pastor de um rebanho com conotações universais, conhece os desafios que crianças do mundo todo, sobretudo aquelas que vivem em situação de vulnerabilidade social estão enfrentando, como as que vivem em zonas de conflito ou em territórios flagelados pelos efeitos devastadores das chamadas mudanças climáticas. Sua expectativa é que a transformação dessa realidade também conte com a participação das crianças, vistas por ele como força capaz de promover coisas novas. A introdução dessa discussão coincide com o término da reflexão sobre os “Objetivos da ONU para um desenvolvimento Sustentável”, promovida em nossas aulas de Ensino Religioso.

Entendemos, nesse contexto, que o conjunto de proposições que compõem tal proposta pode ser visto como meio capaz de contribuir para o restabelecimento da harmonia pensada por Deus entre o ser humano e as demais realidades criadas, no ato da Criação.

A I Jornada Mundial das Crianças também entrará no radar dos nossos estudos, coincidindo com o momento de preparação para o “Estudo do Meio” da série (Pré Campo).

Essa fase preparatória terá como missão apontar para os alunos a necessidade da promoção de um modelo de vida sustentável, através da preservação de mananciais, da criação e manutenção de unidades de preservação ambiental, do combate a toda forma de ocupação irregular de áreas de preservação, para mitigação dos efeitos provocados pelas mudanças climáticas e pela promoção de sistemas econômicos e sociais, de modo que se tornem equitativos e sustentáveis.

Se de fato pretendemos ser agentes de transformação, enquanto educadores, é preciso contribuir para que as crianças do presente sejam hoje, amanhã e sempre promotoras de uma vida nova, em consonância com a inspiração divina, que parece ter despertado no Papa o desejo de se encontrar com crianças do Mundo todo em Roma.

Que todos os caminhos levem as crianças à Roma que, com seu sorriso, coragem e brilho no olhar, mostram para o mundo que o “Mundo Melhor” é realmente possível.

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Crédito: Portal A12
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